vista dos cruzamentos, apresentam uma evidência, uma visibilidade, uma clareza que fere o olhar dos mais inexperientes observadores.
Deixamos de lado os fatos resultantes dos contatos de culturas, das acomodações, interfusões, assimilações e absorções de culturas. Consideremos apenas os problemas relativos aos fatos puramente biológicos e antropológicos. É fácil compreender que nada menos razoável existe do que adotarmos a atitude de indiferença e displicência assumida pelos publicistas, etnólogos e sociólogos que, na Europa, reagiram contra a doutrina da superioridade germânica.
O nosso problema étnico começa por não concernir apenas às raças europeias; no mundo americano, outros elementos entraram como fatores de formação e elaboração dos grupos humanos. No meio da confusão de tantos tipos, trazidos pelas correntes emigratórias, sabidas dos centros arianos, outros tipos, inteiramente distintos pela cultura e pela morfologia, também apareceram, também trouxeram a sua parcela para formação das novas nacionalidades. É o negro com as suas várias modalidades de cultura e de tipo. É o judio também com as suas diferenciações de cultura e a sua diversidade de tipos, distinguindo-se em grupos retardatários e em grupos de organização superior: desde o asteca e do inca, senhores de uma alta civilização, até ao tapuia neolítico, puro caçador nômade, ainda numa fase rudimentar de civilização.