Não é possível, pois, sustentar nestes lados do Atlântico, onde as desigualdades étnicas se revestem de um relevo tão nítido, que os problemas de diferenciação das raças sejam problemas sem interesse. O fato de terem afluído para aqui etnias vindas de todos os continentes torna a América, ao contrário, o centro por excelência dos estudos da Raça, quer no ponto de vista da antropologia física, quer no ponto de vista da antropologia social.
Especialmente nos seus aspetos biológicos. Os fenômenos da Raça mostram-se aqui em estado de elaboração contínua: nós os temos, por assim dizer, sob as nossas vistas, visíveis a olhos nus — e tudo é como se estivéssemos observando numa retorta as fases de uma reação química. Os fenômenos de hibridação podem aqui ser estudados com uma amplitude e uma precisão impossíveis no mundo europeu — porque só aqui se dá a mestiçagem de raças extremamente distintas, o que nos permite observar os fenômenos heredológicos, oriundos desses cruzamentos, em condições ótimas de visibilidade. É um privilégio todo nosso, de que não podem gozar os observadores dos mesmos fenômenos, quando operados unicamente nos centros de origem dos grupos brancos.
Os povos americanos são, pois, tão preciosos para os estudos de biologia da raça quanto os climas tropicais o são para as pesquisas sobre a febre amarela e a malária. Os germes patogênicos, que produzem o impaludismo ou o tifo icteroide, podem ser observados