nos tubos e caldos de cultura dos laboratórios, na França, na Inglaterra, na Alemanha; mas só nos trópicos, só debaixo dos seus climas ardentes, é que o seu estudo pode ser feito de maneira fecunda. O mesmo acontece com a biologia e a psicologia das raças: uma e outra podem ser estudadas em centros puramente arianos, em populações puramente arianas; mas só na América, só entre as suas populações heterogêneas, onde se caldeiam os tipos antropológicos mais diferentes, onde as raças mais primitivas se misturam com as raças arianas; só aí é que elas podem ser estudadas em condições ótimas de eficiência investigadora.
II
Prova de que, para esse desinteresse que se nota presentemente aqui pelos estudos raciais, colaborou, senão influiu exclusivamente, a corrente antigermanista, criada pela sugestão dos orgulhos nacionais feridos, está em que o abandono dos estudos das diferenciações raciais entre nós coincide exatamente com a época do advento, na Europa, das ideias igualitaristas.
Há cerca de 40 anos, pelo menos até 1890, os nossos meios intelectuais, os nossos centros de cultura, os grandes nomes mais representativos das ciências sociais, como das ciências naturais, estavam, com efeito, deixando-se impressionar pelas provas inegáveis das diferenciações raciais em nosso país. Para não falar