das raças, a psicologia das raças, a biologia das raças. Mesmo em relação às pesquisas puramente antropométricas, não se pode dizer que hajam chegado a conclusões definitivas e imodificáveis sobre a verdadeira caracterização antropológica dos vários grupos étnicos ali existentes. No tocante à biologia dos cruzamentos e às leis que a regem, tudo o que se tem feito ali nos dá uma impressão de contingente e provisório.
Os problemas da raça, as leis que regulam a sua biologia, a sua psicologia e a sua história — é convicção nossa cada vez mais forte — só poderão encontrar solução na América. Se LAPOUGE, AMMON ou WOLTMANN, em vez de trabalharem sobre materiais europeus, tivessem trabalhado sobre materiais americanos, as suas construções teóricas, hoje tão facilmente desmontáveis, teriam certamente outra solidez e duração.
É que a América, tanto a do Sul como a do Norte, é hoje o campo de convergência de todas as raças do globo: brancos da Europa; mongóis da Ásia; negros da África; malaios e polinésios da Oceania. Os fenômenos étnicos têm, por isso, deste lado do mundo, uma visibilidade meridiana — e podem ser observados mesmo a olhos desarmados. Especialmente os fenômenos da adaptação racial, da biologia dos cruzamentos e da psicologia diferencial mostram-se, na América, sem nenhuma daquelas obscuridades que, no velho mundo, dificultam, e tornam mesmo impossíveis, a observação e o trabalho das pesquisas.