Raça e assimilação

Os americanos do norte, com o seu admirável senso realístico dos problemas, compreenderam isto à maravilha — e o esforço que estão desenvolvendo neste campo de estudos é simplesmente prodigioso. Há trabalhos de observação; há trabalhos de pesquisas, há trabalhos de experiência — todos caracteristicamente americanos pelo método, pelo espírito, pela audácia das conclusões. Os trabalhos comparativos sobre o negro, o índio e os seus mestiços são, como é de prever, numeroríssimos.

Onde, porém, eles têm a excelência, e nada do que se tem feito na Europa se lhes pode comparar, é nos estudos e pesquisas sobre a psicologia diferencial das raças. Neste ponto, são até agora inexcedíveis pelo rigor científico dos trabalhos e pelo volume da obra realizada. Exemplo disto é o volume escrito a duas penas por PORTEUS e BABCOCK.(2) Nota do Autor

O campo de estudos dos dois psicoantropologistas é o Hawai — onde a primitiva população de raça malaio-polinésia se encontra ainda ao lado dos modernos colonos, uns de origem ariana (portugueses, espanhóis, anglo-saxões), outros de origem asiática (japoneses e chineses). Este fato torna, na opinião dos dois autores, o Hawai um dos mais admiráveis centros de estudos de psicologia étnica comparada existentes no mundo.

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