Daí, durante dois anos, realizarem ali sobre malaios, portugueses, espanhóis, anglo-americanos, japoneses, chineses e mestiços respectivos uma série de pesquisas psicométricas, feitas pelo método dos testes de BINET e outros no sentido de apurarem os índices mentais dessas diversas raças e grupos étnicos ali fixados. Os resultados obtidos aparecem expressos em gráficos e quadros estatísticos, compostos por aquela forma sugestiva, de que os americanos parecem ter o segredo.
Sente-se que o pensamento central dos autores é pôr em pratos limpos o problema da superioridade ou inferioridade das duas raças amarelas, especialmente a japonesa, em face das raças arianas. Estudadas cientificamente pelo processo psicométrico dos testes, como se comportam elas? como se comporta especialmente a japonesa em confronto com as raças brancas, especialmente a anglo-saxônia? Eis o que PORTEUS e BABCOCK se propuseram a esclarecer.
Pois bem: a conclusão, a que eles chegam, é absolutamente inprevista. Os dois pesquisadores americanos (que visivelmente não morrem de amores pelos orientais, principalmente os japoneses) foram forçados a concluir que as duas raças amarelas, com especialidade a japonesa, estudadas cientificamente em relação aos testes da inteligência e do caráter (temperamento), não são em nada inferiores a nenhuma das raças europeias e — o que é mais surpreendente — em alguns dos testes, se mostraram mesmo superiores!