— "Devemos notar — observa GINI — que as novas raças e nações que encontramos na história só contam realmente apenas uma porção muito pequena dos tipos que nelas se produzem em virtude dos cruzamentos. Estes tipos mestiços sobreviventes representam os poucos resultados felizes dos cruzamentos, poucos em confronto com o número incomparavelmente maior dos que fracassaram — ou porque não fossem bem dotados em relação à qualidade; ou porque não fossem suficientemente prolíficos; ou porque não fossem sujeitos, de um modo adequado, à ação seletiva ou da luta pela vida, ou da competição sexual, ou da emigração, que eliminam os espécimes inferiores ou as combinações dissonantes; ou então porque fossem vencidos pela seleção natural ou social".(25) Nota do Autor
Determinar, pois, entre a multiplicidade dos tipos mestiços, quais aqueles que sobrevivem à ação destrutiva dos agentes mesológicos; verificar, depois, dentre esses tipos sobreviventes, quais os que oferecem condições de estabilidade capazes de elevá-los à categoria daqueles "fenótipos sólidos" de BUNAK, ou dos "stable-blends" de DIXION — eis o caminho verdadeiro para as pesquisas da mestiçagem das raças no Brasil. Partir aprioristicamente de que todos estes mestiços são apenas flutuações em torno de um tipo médio