Quando se chega bem perto dela, se sente a agressão de densas nuvens de mosquitos, que parecem pôr os ovos na lama do litoral, aí se multiplicando em quantidade incrível.
Ao meio dia chegamos à Baía de Camamu, donde começam a se elevar, aos poucos, a costa e a terra interior, até ao sul da foz do Rio de Contas, onde terminam, com altura de 200 a 300 pés, as últimas projeções da Serra do Mar, cobertas de florestas, estendendo-se da Capitania de Porto Seguro para cima.
Barra de Ilhéus
Esperavamos fundear, até o pôr do sol, na Baía de Ilhéus, porém, justamente quando observávamos as quatro pequenas ilhas, situadas em frente dela, caiu forte sudoeste, que obrigou a escuna a bordejar, durante a noite, diante da barra.
Daquelas ilhas, as duas maiores, vistas de longe, assemelham-se a chapéus baixos: a maior, situada ao norte, está coberta de capões; a menor, tendo como as demais, o solo pedregoso, está revestida de capim e de mato.
Entre elas corre, por sob a água, um arrecife, no qual o mar arrebenta com força.
A entrada do porto está entre a ilha setentrional (Ilha Verde) e o continente.
O Rio dos Ilhéus desemboca na Bahia, depois de ter feito grande curva para o sul e de formar, ao norte do porto, estreita língua de terra, na qual está edificada a Vila de São Jorge dos Ilhéus.