As fontes surgem por entre as fendas e formam poços claros e rasos.
Durante os meses úmidos, os riachinhos se enchem de água de chuva, em virtude da formação especial do terreno, sulcado por inúmeros pequenos vales, que se comunicam. Estas cheias são de tamanha rapidez, que, dentro de oito dias, se vê um leito seco e pedregoso ocupado por torrente caudalosa.
Falta de humo
A falta de humo, a espessura, a solidez e a formação plana dominante da rocha favorecem a rápida fluência das águas, que atua sobre as condições do solo e, por sua vez, sobre a periodicidade dos rios.
Não ficando umidade na terra, falta água para a desagregação das folhas caídas e de outras matérias orgânicas. Dá-se, antes, decomposição ao ar livre, que propriamente putrefação, e daí provém o fato de se formar pouco humo.
Os ventos dispersam a poeira produzida pelas matérias orgânicas e o rochedo desnudo fica sem aquele revestimento, que se presta, especialmente, para atrair a água atmosférica e, destarte, favorecer o brotar de fontes perenes.
As espécies vegetais presentes parecem de acordo com as condições geológicas referidas, pois, as folhas são relativamente mais raras e de estrutura mais seca do que nas florestas virgens do litoral.
É a água de chuva o mais importante fator biológico para distritos tão pobremente dotados.
Nem os altos píncaros das montanhas, nem as compactas formações geológicas favorecem a atração da umidade atmosférica.