existência espiritual; e a isto se chama a filosofia do século XIX.
Aqui temos novo ministro da justiça e ainda se fala de mais outras mudanças, entretanto, até agora sem autoridade.
Logo que souber de alguma cousa que possa ter influência imediata sobre os seus interesses, não deixarei de lhe participar.
Agora ainda tenho um pedido.
Em 7 de janeiro de 1845, a Academia remeteu uma caixinha com o atlas topográfico da Baviera à legação dos Estados Unidos da América do Norte, em Berlim, aos cuidados do Sr. Fay, Chargé d'affaires, e escrevi ao Sr. Wheaton ser esse um exemplar de permuta, destinado ao Departamento Topográfico, sob a direção do Coronel Abert, em Washington, em retribuição do que, a Academia esperava mapas de lá.
De Berlim, porém, jamais obtive aviso, e, cartas norte-americanas ainda não acusaram a chegada da caixa.
Como o caro amigo, sem dúvida, tem relações com o Embaixador norte-americano, peço muito encarecidamente se informar deste negócio e oportunamente me dar notícia.
Se, nesta ocasião, a favor da nossa Academia, puder fazer sentir que alto apreço ligamos às publicações de estatística, etc., lá publicadas pelo governo, muito me obrigará.
O Cônego Barbosa também solicitou por meu intermédio ser membro correspondente daqui e, talvez, o seu atual silêncio se baseie nisto, e eu ainda não pude fazer passar a minha proposta, embora bastante conveniente.
Só recebi o primeiro fascículo das Memórias do Instituto e também me faltam as continuações regulares da Revista Trimensal, possuindo-as, apenas, até o número 21, abril de 1844.
Se, oportunarnente, me puder fornecer as continuações, lhe ficarei muito penhorado.
Peço recomendar-me, cordialmente, à Exma. Esposa, e ao Sr. Visconde de Abrantes.
Também me permito de confiar ao seu cuidado de amigo, uma carta para o Dr. Lallemand. Toda a minha familia lhe cumprimenta com muita amizade.
Schwanthaler espera, sempre, a promessa em questão. Abraço-lhe em espírito.