o ministério. Com aquela sua brandura, só excedida pela de Octaviano, sussurra ao ouvido do amigo seus convites de sereia: "... V.Ex.a não é inconstante nas suas afeições e sabe que sou todo seu. Ah! quanto sentimos que tenha estado tanto tempo longe da corte! Se V.Ex.a pudesse ler no fundo de nosso coração veria quanto o estimam e apreciam o Marquês de Caxias e este seu criado. Faça uma visita à corte Sr. Barão; a atmosfera provincial é muito limitada para V.Ex.a" (carta de Paranhos a Cotegipe, 23 de abril de 1861).
III
Era Caxias uma das grandes dedicações políticas de Cotegipe. Tentado pelo Senado e pelo interesse de servir e apoiar o presidente do conselho, depois de quatro anos de ausência, ruma à corte e comparece à sessão do Senado, em 1861.
Com esse regresso exultam os amigos, alguns dos quais já antes lhe preparam agradável estadia. Paranhos acende luminárias: "receba um abraço de parabéns e íntimo prazer pela sua chegada. Enfim venceste, oh! Senado! E ao ministério Caxias coube esta honra" (carta de 20 de maio).
Cercam-no os políticos. Festeja-o o governo. Paranhos fá-lo, em certos casos, seu consultor: "suponha V.Ex.a que é hoje, como brilhantemente foi em 1856, Ministro da Fazenda do Brasil, e neste caráter, e com a franqueza d'amizade dê-me seu parecer sobre..."
Caxias, Taques, Inhaúma, assíduos o assediam.
A tudo, porém, o desencantado e desacostumado da política, olha com displicência. A própria tribuna