na dita fortaleza 6 peças montadas! e tem mais de 200. Meu amigo, quando penso que nestes últimos 5 anos temos gasto com a guerra cerca de 65.000 contos e com a Marinha 50.000, e não temos uma peça de artilheria boa nem um vaso que mereça o nome de embarcação de guerra... Se para o ano eu tivesse assento na Câmara havia de analisar miudamente este estado de cousas. A verdade é que a população que se mostrava desde o princípio da questão na altura que lhe competia, não aceitou com satisfação o desenlace, se tal nome merece. E saiba também que se alguma energia e dignidade se mostrou no princípio foi isso devido ao Imperador, o único brasileiro do governo, que não gostou muito do desfecho da questão. Para assim pensá-lo basta-me atender para a resposta que ele deu ao Silveira da Motta, orador do povo, quando lhe foi perguntar se era exata a notícia. — Como Imperador Constitucional não é a mim que se deve dirigir mas ao P. do Conselho. — Isto me parece claro, comparado com a expansão que dias antes ele manifestou por vezes, de seus sentimentos brasileiros, suas intenções, etc., sem se lembrar então que era Constitucional. E sei também que o Conselho de Estado desgostou-o, e com razão; por que, meu amigo, os tais velhos, com exceção do Jequitinhonha, Uruguay e Itaborahy, todos, inclusive o patriota Souza Franco, todos aceitaram o arbitramento puro e simples sem condições! O Jequetinhonha e Itaborahy insistiram na relaxação prévia dos presos, condição preliminar, sine qua non. É honroso para o Itaborahy apresentar-se, mesmo coxo e adoentado nesta ocasião; não foi a São Cristóvão, mas na véspera esteve na reunião prévia onde se discutiu a matéria. Ele e o Jequetinhonha estiveram de pleno acordo; o Uruguay (coitado) está em decadência, como aconteceu ao Alves