Branco; devagar, devagar sem concluir e aborrecendo aos colegas e ao Imperador! Quem tal pensaria do Paulino!... Ouvi a um inglês que o que fizera o Christie dar um passo atrás (para nós darmos 100) fora considerar nas desgraças a que ficariam expostos os ingleses da Bahia e Pernambuco, principalmente não tendo eles forças suficientes para ali recebê-los como aqui sucedia. É que ele bem sabe o que lhe sucedeu na Bahia em 1849 (?), creio, quando comandava a corveta Rose que perseguiu a Polaca Miquelina, do Marinho, até Monsserrate" (carta de Sampaio Vianna, de 8 de janeiro de 1863).
A questão inglesa era o magno assunto. Não abandonava os espíritos. Noutra carta (21 de janeiro de 1863) Sampaio Vianna voltava a se entreter com Cotegipe sobre o triste episódio: "Como V. terá visto da minha última, a impressão que lhe causou o desenlace da questão inglesa foi a mesma que eu experimentei, e posso dizer que foi a geral, até mesmo daqueles que, por cálculo político, exprimem o contrário e entoam repetidos louvores ao Ministério. E a prova que a opinião não se ilude é que todos se preparam para a resistência, como V. verá dos jornais e por todos os modos possíveis. O imperador é o primeiro que não acredita em tal desenlace, ativando diariamente os preparativos de resistência, tendo dado o exemplo pela subscrição nacional, inscrevendo-se com generosa oferenda. É que, melhor do que nós, sabe ele que há propósito feito do governo inglês de tirar bulha conosco para algum fim, que ainda nos é oculto. Parece que o governo ignorava isto, ao menos no princípio da questão pois que atribuindo tudo ao caráter pessoal do Christie apelava dele para o governo inglês. Hoje deve estar desenganado e convencido que o Christie não foi mais do que um fiel e dedicado