ver fatal e perigosa. Felizmente o Constitucional teve o bom senso de chamar as cousas a seus devidos eixos expondo a verdade dos antecedentes e a parte que neles tomara o Ottoni, parte que os seus jornais, Mercantil, Diário e Atualidade haviam sublimado e endeusado. Isto, não obstante, o caso é para fazer pensar sobretudo se é exato o que assoalha o D. José (suspeito) que quando o Ottoni foi com os outros membros da comissão da praça felicitar o Imperador, este (cuja mão o Ottoni não beijou) conversava larga e amavelmente com ele e em seguida dissera ao Sapucahy (fio elétrico) em termos pomposos quanto estava satisfeito com os relevantíssimos serviços que o Ottoni prestara na delicada emergência de que saíramos! É outro fato inegável a aceitação que na corte vai tendo o Ottoni, aceitação que não é só da patuleia, senão da praça do comércio quase unânime e de muita gente boa e política; está se tornando tal notabilidade que não me admirarei de o ver ostensivamente, porque particularmente já o tem feito desde o ministério Olinda de 1857, tratar de potência a potência com o Imperador. A culpa não será nossa. Acrescente a isto que existe atualmente uma grande parte da patuleia armada, porque não sei, e medite quando cessarem as apreensões sobre os ingleses contra quem se empregaram as armas. Contra o Ottoni e seu rancho, por certo que não. Só da casa Laport, em poucos dias, se venderam para cima de 6.000 armas de fogo.
"Mando-lhe pelo Chico um avulso que aqui se distribui grátis com o título — O Governo Inglês e a Lógica do Canhão — Não é grande cousa, nem no estilo nem no pensamento; mando-lh'o porque alguns o atribuem ao Patrão, parecendo certo, em todo o