ao homem. Nunca soube que as gerações humanas fossem planificadas, de sorte a ficar assegurada sua uniformidade. Ao contrário, o que a vida nos oferece são os cruzamentos ditados, unicamente, pelas predileções pessoais, sem consideração a raças. Dessas liberdades pessoais na constituïção das uniões sexuais teriam que, necessariamente, resultar indivíduos diferentes, em seus tipos físicos e psíquicos, como produtos de composições genéticas várias. Só em épocas prehistóricas, segundo a hipótese mais verossímil, teria sido possível o isolamento de povos por tempo suficiente para que as combinações genéticas se repetissem, de modo a realizarem a uniformidade humana que deu lugar ao aparecimento das raças. Daí para cá, nunca mais se reproduziram as condições então verificadas. As raças mais diversas se cruzaram em todos os sentidos, disso resultando não haver mais na terra povo algum de composição uniforme. Conseguintemente, nenhuma coletividade humana poderá reivindicar para seu grupo peculiaridades que lhe sejam privativas. As qualidades humanas, boas ou más, são pessoais, condicionadas à natureza da herança recebida pelo indivíduo de seu procriador e à influência contingente dos fatores externos.
Além disso, nunca distingui diferenças radicais no comportamento das massas. Lobrigava entre elas diferenças de padrão cultural, mas via, do mesmo passo, que nenhuma se forrava aos impulsos humanos mais baixos, que geram rivalidades e desconfianças e impedem a perfeita compreensão entre os homens. Com diferenças quantitativas, era o que verificava em todos os cantos da terra. Na Inglaterra, na Alemanha, na França e na América do Norte, como aqui. Em maior grau que aqui. Entre nós, na verdade, ainda é possível rastrear na vida folgada que temos desfrutado, movimentos de