aplicada aos comandos gerais de paz, fez submeter o chefe da comissão a um conselho disciplinar. A presidência de um oficial com conhecimento exato da situação, por experiência própria, em comissões idênticas, assim como das altas virtudes do acusado (!?) anulou por completo a pressão que injustamente se pretendeu exercer, contra quem tão altamente colocara as responsabilidades do comando e tão corajosamente dignificara a sua função!
Alguém me contou que, posteriormente, solicitado pelo sentimento da esposa espartana e dedicada, esse mesmo chefe decidira jamais ordenar castigos corporais, cumprindo dessarte o compromisso tomado para com aquele coração amantíssimo.
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A segunda revolta a que me referi, não chegou a estalar e vamos ver como um acaso feliz fê-la abortar. Entretanto, desta feita, os sublevados arquitetaram um plano diabólico, legítimo fruto dos mesmos cérebros que dirigiram meses antes a revolta dos marinheiros da esquadra nacional. À frente dos onze principais agitadores estava o célebre "Russinho", ex-marinheiro que se vangloriava de ter assassinado Baptista das Neves e que, dado tais precedentes, tomara a si a parte de leão no desenrolar dos trágicos acontecimentos, cuja realização todos eles antegozavam até o minuto solene em que deveria explodir o movimento sedicioso: "Russinho" reservara-se o direito de assassinar Rondon!
A um machadeiro, distinguido pela confiança do tenente Joaquim Manoel Vieira de Mello Filho, comandante do contingente e encarregado da turma da picada (derrubada da mata, desbastamento das galhadas, limpeza da faixa cujo eixo o pique determinava) estava atribuída, pelos seus companheiros de levante, a tarefa ingrata e sanguinária