E mesmo no café, que é menos agrícola e mais comercializado do que outros produtos, "o Brasil carece, para manter a supremacia, de melhorar os seus tipos e baratear ainda mais a produção".(71)Nota do Autor

O caráter regional da economia brasileira conduz a uma perpétua repetição das mesmas experiências com diferentes produtos em várias zonas do país.

A produção do açúcar e do algodão foi salva de um sério declínio graças ao nascimento do mercado interno. Incapazes de competir no mercado mundial, esses produtos forçaram o mercado doméstico a pagar o preço do seu trabalho ineficiente e caro, sendo defendidos da concorrência estrangeira por tarifas proibitivas. Naturalmente a indústria manufatureira nacional tinha de sobrecarregar o consumidor nacional de forma correspondente, o que a indústria podia fazer, por estar também defendida da concorrência estrangeira por tarifas proibitivas.

Como o mercado nacional, especialmente o rural, ainda está em formação, os preços elevados diminuíram o poder aquisitivo e a sua capacidade de absorver grandes quantidades, não permitindo à indústria trabalhar em grande escala. Isso se tornou um circulo vicioso em muitos ramos da economia nacional.

"Pensamos hoje em termos de Continentes. Somente os nossos filósofos e historiadores ainda não aprenderam isso"(72),Nota do Autor é a mordaz observação de Oswaldo Spengler.

O brasileiro também ainda não aprendeu isso; ele geralmente descura o fato de que outros países competirão