depois de um século de concessão de empréstimos, e $143.336.998 para os Estados Unidos, depois de dez anos.
Os Estados Unidos tornaram-se detentores de cerca de 35% de todo o débito do Governo Federal brasileiro em uma década (mais exatamente em seis anos, visto que as emissões foram feitas em 1921-1927). Esse fato somente pode ser compreendido em relação com a corrida de negócios de títulos, registrada em Wall Street depois da guerra.
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De par com o crescimento da dívida externa manifestou-se o da dívida interna.
A lei de 15 de Novembro de 1827 deu a fundação legal para o crédito público imperial, criando o Registro de Débitos do Governo, o Banco de Amortização, e iniciando dessa forma o agora legalizado crédito público com a criação de 12 mil contos de títulos (apólices) para o propósito de resgatar o papel-moeda, liquidar débitos antigos e equilibrar o déficit orçamentário.
O débito interno no Brasil tomou formas diferentes. Encontramos, simultaneamente com a forma usual de apólices e inscrições em Registros de dívidas, os depósitos nos bancos de economias (Caixas Econômicas), de órfãos, e de outras naturezas.
Utilizando-nos das cifras do diligente Carreira, obtemos o seguinte quadro do fim do Império: