1° de Julho de 1917) em um novo funding-loan a 5%. A suspensão do pagamento dos fundos de amortização foi obtida para 13 anos.
A obtenção de empréstimos ficou suspensa durante a guerra. Somente o empréstimo de 1916 (Estrada de Ferro do Estado de Goiás) emitiu-se durante esse tempo no mercado francês.
Depois da guerra, abre-se um novo capítulo na história da dívida pública brasileira. O mercado de Nova York apossou-se do velho cliente de Rothschild.
Somente um pequeno empréstimo em 1922 (5% Estrada de Ferro Vitória-Minas) foi lançado na França e um em Londres, em 1927 (6½ - consolidação da dívida flutuante); os quatro grandes empréstimos federais (1921, 1922, 1926 e 1927) tiveram sua origem em Nova York. Dos $176.500.000, somente $25.000.000 foram usados parcialmente para a eletrificação da Estrada de Ferro Central do Brasil, tendo sido todo o restante utilizado para fins puramente fiscais e a maior parte destinado à consolidação da dívida flutuante.
Paralelamente às mudanças havidas na economia de durante e após-guerra, as finanças brasileiras passaram a ficar mais dependentes de Nova York. A diferença entre os métodos financeiros da Inglaterra e dos Estados Unidos patenteia-se claramente no caso do Brasil. De acordo com os cálculos de Sir Otto E. Niemeyer, o valor nominal das dívidas em 1° de Janeiro de 1931(227)Nota do Autor era de £100.569.751 para a Grã-Bretanha,