A moeda da terra predominava no interior. O gado servia como um instrumento de troca no sertão, artigos locais em outras regiões. Felisbello Freire menciona que em 1726 o cacau, açúcar e fumo eram utilizados como se fossem dinheiro no Maranhão.(234.)Nota do Autor

"Em 1712, pelo Decreto Real de 15 de Fevereiro, podemos verificar que o cravo, coco, açúcar e fumo circulavam como dinheiro, e que os salários das tropas eram pagos com esses artigos.

Pode-se encontrar na história das capitanias do Norte contínuas queixas contra a retirada de algodão, porque o mesmo era dinheiro, e sempre foi proibido retirar o dinheiro para fora do país.

Em 1699 a Câmara de São Luís deliberou reter o algodão, a planta-moeda da terra, do qual havia falta."(235)Nota do Autor

Os viajantes relatam que, no primeiro quartel do século XIX, não se usava dinheiro algum no interior. De outro lado, o começo de uma moeda fiduciária local já existia no fim do século XVIII sob a forma de "bilhetes de extração", emitidos pela administração do distrito de diamantes de Minas Gerais, como antecipação dos fundos esperados de Lisboa; eles eram aceitos pela administração financeira em todos os pagamentos