e circularam ao par até 1776. As dificuldades com o seu resgate causaram uma depreciação, que atingiu a 20% em 1816.

À mesma categoria de "precursores" do papel moeda pertencem os "bilhetes de permuta"(1803) sacados sobre as Juntas da Fazenda e Erário Real.

A chegada da Corte portuguesa e as súbitas mudanças de 1808 revolucionaram a moeda colonial. O litoral viu-se envolvido na economia monetária. Todas as reformas introduzidas na vida brasileira por D. João VI, tais como a abertura dos portos ao comércio estrangeiro, a liberdade de indústria, bem como outras medidas, tiveram o seu efeito. As necessidades materiais da Corte e da administração conduziram aos mesmos resultados. Esse crescimento da economia monetária tinha de ser acompanhado por um aumento dos meios de circulação. D. João, o volúvel pioneiro da História Brasileira(236),Nota do Autor também iniciou uma nova época monetária. Na sua incessante procura de recursos, começou a recunhagem dos pesos espanhóis, que produziu um lucro de mais de 20%; organizou a importação dessas moedas do Peru, enviando um navio especial a esse país. D. João introduziu a primeira nota de banco no Brasil e presenciou a sua degeneração em papel-moeda inconversível.