Evolução econômica do Brasil

Não possuindo uma rede ferroviária, o Brasil não pôde ajustar-se ao novo desenvolvimento do mundo; a exportação de açúcar caiu e a sua produção declinou, exceto nos Estados mais desenvolvidos do litoral, principalmente em Pernambuco e Bahia. Esses Estados tornaram-se os fornecedores do mercado nacional, ficando livres de qualquer competição estrangeira por tarifas proibitivas, exportando para os mercados mundiais somente em casos de emergência, quando os altos preços ofereciam a esses produtores, tecnicamente atrasados, uma oportunidade para vender as suas mercadorias.

No decorrer do século XVII, depois do começo do período ferroviário, o governo dispôs-se a estimular a introdução do sistema ferroviário central do Brasil.(31)Nota do Autor

O gabinete do Barão de Cotegipe foi autorizado (1875) a "garantir juros de 7% ao ano, até o capital realizado de 30.000 contos às companhias que se propusessem a estabelecer engenhos centrais para fabricar açúcar de cana mediante o emprego de aparelhos e processos modernos, os mais aperfeiçoados".

A abolição do regime servil, em 1888, influiu sobre a produção de açúcar, precisamente como a corrida do ouro, no fim do século XVIII. Os escravos deixaram as plantações; e o Norte não estava preparado para proceder à sua substituição mediante estímulo à vinda de braço estrangeiro, como aconteceu na lavoura de café.