Evolução econômica do Brasil

ainda um caráter local. No Sul, mesmo em São Paulo, onde a produção apareceu no século XIX, importa-se, no momento, dos Estados vizinhos. O Rio Grande do Sul ainda produz cana, mas não fabrica açúcar. Mato Grosso esforça-se para desenvolver a sua exportação para os mercados naturais — Bolívia e Paraguai — e demonstrou uma notável tendência para industrializar a produção de açúcar.

No Norte, depois de muitos altos e baixos (especialmente sensíveis no Ceará e Espírito Santo), somente Pernambuco e Bahia mantiveram as suas posições como grandes produtores e, juntamente com Minas Gerais e Rio de Janeiro, dominam a produção brasileira.

A produção total de açúcar no Brasil (928.000 toneladas em 1928-1929) mostra que largas quantidades se consomem no país, o que se atribui à sua utilização conjunta com o café, porque em cada xícara o brasileiro põe de três a seis colheres cheias de açúcar. Uma apreciável quantidade de açúcar é ainda usada na indústria de frutas cristalizadas, que apresenta perspectiva de vasto futuro.

O Brasil aumentou consideravelmente a sua exportação de açúcar durante a guerra, e depois dela (atingindo o ponto culminante em 1922, quando mais de 250.000 toneladas métricas foram exportadas), e depois de novo declínio a uma quantidade irregular e secundária, a maior parte da qual provinda de Pernambuco. (33)Nota do Autor