que os naturais deste continente pudessem obter uma destas formas.
O algodão cujo complexo de espécies podemos resumir praticamente em três, a saber, Gossypium barbadense L., Gossypium arboreum L. e Gossypium herbaceum L., é, do mesmo modo, próprio para fazer surgir dúvidas a respeito da sua verdadeira pátria, pois que De Candolle (na sua "Origem das plantas cultivadas") e a maioria dos botânicos, dizem, que as duas últimas são naturais, a derradeira da índia e o Gossypium arboreum L. do Egito superior. Ninguém contesta, no entanto, que Gossypium barbadense L. efetivamente é originária da América. Temos, portanto, aqui o contrário do que se observou no gênero Nicotiana, a maioria das espécies no Velho Mundo é apenas uma, com inúmeras variedades e formas, natural e largamente dispersada em nosso continente mesmo por ocasião do seu descobrimento.
A mandioca (Manihot utilissima Pohl.) e o aipi (Manihot dulcis (Gmel.) Pax.) dois representantes de um gênero cuja totalidade existe nativa no continente americano e que tem o seu centro no Brasil meridional e central, mesmo assim já encontrou em Reynal, um que pretendeu demonstrar sua origem africana, por ter ela sido ali introduzida logo no começo, com o comércio dos escravos. Esta aleivosia, foi, porém, energicamente rebatida, porque se não estriba em nenhuma documentação botânica ou histórica. A mandioca é ainda hoje, em quase todas as regiões mais quentes do globo, o que a batatinha é para os Europeus. No Brasil sempre foi e continuará sendo o pão da terra.
O milho (Zea mays L.), cuja cultura na América é remotíssima, segundo se pode constatar pelos documentos encontrados nos túmulos e nas ruínas da América do Norte, no México e Peru; que tanto pelo lado