deputado geral pelo 4.° Distrito, obtendo grande votação, principalmente em Itaboraí, seu município natal.
Apesar de moço, era um dos chefes mais acatados do partido e quando se reuniu no Rio o último congresso revolucionário, no qual se decidiu a conduta do Partido Republicano ante a iminência do advento do terceiro reinado, o jovem Alberto Torres figurava dignamente ao lado dos grandes chefes já encanecidos, como Saldanha Marinho, Glicério, Quintino, Campos Sales, Aristides Lobo e outros.
Era o secretário do partido no estado do Rio, mas de fato dirigia todo o movimento, já que o chefe efetivo, Silva Jardim, estava sempre ausente em excursões pelas diversas províncias. Em 1888 fez parte do 1.° Congresso Republicano Fluminense, como membro da comissão permanente, que era formada por Alberto Torres, Silva Jardim, Furquim Werneck, Portela, Teófilo de Almeida e Virgílio Pessoa. Proclamada a República, o governo provisório nomeou-o ministro em Bruxelas, cargo que não ocupou.
Ocorrendo a cisão no estado do Rio, ficou ao lado dos históricos contra o presidente Portela, não permitindo que este incluísse seu nome entre os candidatos à constituinte republicana, como pretendia fazer. Sendo solidário com os republicanos históricos, entrou na chapa de Silva Jardim, juntamente com os legítimos chefes republicanos do estado do Rio, como Silva Jardim, Porciúncula, Santos Werneck e outros. Após o golpe de estado de 23 de novembro, seguiu para Paraíba do Sul. Naquela cidade fluminense colocou-se ao lado do povo com Barros Franco e Teixeira Leite no momento em que o governo Portela era deposto.
Eleito para a constituinte estadual foi leader da maioria, tendo sido notável o seu trabalho na comissão de Constituição, cujo projeto foi por ele elaborado.