guaianá de Ibirapuera, topônimo indígena que, na opinião de alguns autores, quer dizer Árvore Seca. No entanto, quem quisesse ser mais rigoroso poderia estabelecer diferença entre o aldeamento, que durante muitos anos foi dirigido pelo venerável padre José de Anchieta, e o núcleo de povoadores estabelecido na margem oposta do rio Jeribatiba, hoje Jurubatuba.
Por esse tempo os colonizadores procuravam aliar-se aos indígenas. Quando Martim Affonso de Souza, em 1532, subiu ao planalto, não encontrou apenas o misterioso João Ramalho. Já por aqui andavam mais cinco portugueses, entre os quais um de nome Braz Gonçalves, que casou "com a filha do principal de Virapueira", localidade onde facilmente se adivinha a nossa Ibirapuera.
Mais tarde, em Piratininga, o irmão-leigo jesuíta Pedro Dias, português, filho de algo, desposou a princesa Terebé, segunda filha do chefe Tibiriçá, tendo ela recebido na pia batismal, para casar-se, o nome de Maria da Gran, em homenagem ao padre Luiz da Gran, primeiro superior do Colégio. Foi o próprio santo Ignacio de Loyola, fundador da Societas Jesus, então residente em Roma, quem desligou de votos o apaixonado catequista e deu as licenças para a auspiciosa união.
Ali por 1600 estabeleceu-se uma fábrica de ferro na margem esquerda do rio Jeribatiba, vizinhanças do núcleo de povoadores. Essa perspectiva de mineração deveria ter concorrido para atrair gente, desenvolver o comércio. A iniciativa dessa exploração do ferro coube a D. Francisco de Souza, marquês das Minas, Diogo de Quadros, provedor-mor da Fazenda, e seu cunhado Francisco Lopes Pinto, que anteriormente haviam levado a efeito idêntico empreendimento em Ipanema. Mas a tentativa não foi feliz. Dentro de alguns anos, com a morte dos organizadores, desaparecia