O LIVRO QUE VAMOS LER - XIX
contre la France, de la réformation et du protestantisme, enfin celles de Français en Italie, forment le fond de l'histoire de l'Europe depuis huit cents ans. Louis XIV arma beaucoup au dela de ce que l'on avait continué de faire: l'Europe l'imita. Frédéric fit de la Prusse une espèce de caserne, les autres en firent autant; par lá l'Europe se trouva couverte de soldats, et les peuples écrasés d'impôts pour payer, nourrir et loger bien pauvrement ces masses destructives et stériles. Ces derniers temps ont vu la plus brillante et la plus redoutable armée qui jamais maîtrisa de monde´ (entenda-se, os exércitos napoleônicos). ´Qui a produit les guerres qui ont ensanglanté toutes les pages de l'histoire de l'Europe? Le défaut de civilisation et de responsabilité. La guerre était l'occupation générale et habituelle, elle etait dans les moeurs".
Não podemos desejar trecho mais expressivo sobre assalto a mão armada, que se tornara corriqueiro, habitual e natural entre outros nos processos de imperialismo (como antigamente designavam conquistas de ultramar), praticado por nações poderosas contra as fracas. Foram precisas duas guerras universais, ambas desencadeadas pelo mesmo desvario nacionalista, causa de "ismos" catastróficos, para terminar com impérios coloniais e dar ao mundo noção mais exata do direito das gentes.
Representa, contudo, exceção um exemplo como o do abade de Pradt, mais tarde arcebispo de Malines. Geralmente encontram os contemporâneos insuperáveis dificuldades em distinguir o que se passa em torno deles. Vemos, assim, neste momento, toda a América Latina sacudida por doutrinas políticas que entraram no ocaso em latitudes mais adiantadas. Tampouco, o nosso Rui Barbosa, advogado, em Haia, das pequenas nações premidas pelas grandes, sequer se lembrou do triste fadário dos coloniais, tão natural parecia a sua condição aos que livres viviam na impropriamente chamada "Belle