Caatingas e chapadões

CAPÍTULO II

Teresina a cidade de esmeralda - Prosódia nortista e fenômenos de semântica - O jardinzinho zoológico de Madame Charropin - Início das relações e trabalhos com o governo estadual. A jovial camaradagem do jornalista João de Lima, em Poti - O "batismo" junto ao Morro da Arara - Impeção nos maniçobais de Regeneração - O preto Claro, primeiro assistente - A futura Bothrops iglesiasi. Retorno a Teresina - O Negrais e o camaleão - Inauguração dos gabinetes de biologia e química com mágicas e discursos - O Ministro extingue o Serviço ainda novo.

TEREZINA - Cidade Verde - como a denominou Coelho Neto, é a Capital do Piauí. De todas as capitais que conheço é a menor, e, talvez, a menos favorecida pelo progresso. Tem, mais ou menos, umas 500 casas de alvenaria e o resto é de pau a pique, ou simplesmente de palha de palmeiras babaçu ou "coco de macaco". Há ruas inteiras de casas de palha. Quando pega fogo numa casa, o incêndio se propaga com rapidez incrível, pela rua toda, pois, além de fogo ser verdadeiramente de palha, não havia bombeiros na cidade. Estava nestas condições a rua "Campos Sales", que perpetua, na capital piauiense, o nome glorioso do grande paulista que foi Presidente da República.

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