dos redatores da Carta, senador. Era aferrado a suas opiniões, e cioso de suas prerrogativas sociais; mantinha à distância seus colaboradores. Chamberlain, áspero ele próprio, não nutria a menor cordialidade com o ministro, talvez pela semelhança dos gênios e pelo oposto das teses que cada qual sustentava com ardor. Além disso, Carvalho e Mello era quase intratável quando julgava vislumbrar menosprezo na atitude assumida para com o Brasil. Talvez estranhasse tal suscetibilidade.
Sobre ele temos extensos depoimentos, de seus contemporâneos e colegas de princípios; de Mareschal, de quem era grande amigo, da escritora Mrs. Graham, que lhe tece, bem como à familia, os maiores elogios. Contra ele, manifestam certa prevenção os informantes influenciados por Chamberlain, tais como Canning e Stuart, e também os que formaram atrás dos injustos azedumes de Luiz Moutinho, o oficial maior da Secretaria de Estrangeiros, tornado adversário de seu chefe