O Marquês de Barbacena

conferências e receber instruções novas do imperial noivo, mais urgente se tornava a ida ao Rio para se estudar o acordo com as cortes europeias em um tratado sobre a política portuguesa, garantida por elas, recrudescia a necessidade, se se verificasse a traição do infante, da qual ainda era possível que a notícia fosse falsa.

Em 16 de maio de 1828, o marquês chegava ao Rio de Janeiro. Já em 24 de junho, estava preparando a volta. O Imperador deliberara enviar D. Maria da Gloria a educar-se em Viena d\'Áustria, junto ao avô e Barbacena iria acompanhá-la como tutor sub-rogado.

Os acontecimentos de Lisboa, embora chocassem a Wellington, ainda não o levavam a considerar o infante como usurpador, agindo, como agira, em nome de D. Pedro. Mas em 23 e 25 começaram a inquinar de ilegal o reinado do primogênito, e a 27 o excluíram do trono. A 1º de julho proclamaram a D. Miguel e a 7 de julho foi deferido o juramento do costume.