Em realidade, o procedimento indígno de D. Miguel havia levantado em favor de D. Maria verdadeira cruzada protetora, na qual toda a Família Real tomava parte, bem como a população de Londres. Wellington e seu ministério se sentiam fracos e impotentes ante essa afirmação de opinião; vingavam-se caindo sobre emigrados, sobre Barbacena, sobre a rainha. De uma feita, Rothschild quase promove a falência do Brasil afim de enfraquecer a causa régia, a pretexto de demora no pagamento dos juros da dívida do Império.

Tais eram as dificuldades, que Barbacena advogava estrenuamente a volta ao Brasil, a partir de novembro de 1828. Finalmente, pôde o marquês, na ansiedade mortal em que vivia ante as graves responsabilidades em que incorrera pela ida de D. Maria da Gloria à Inglaterra, descançar inteiramente pela aprovação e pelo louvor de D. Pedro. O conselheiro Francisco Gomes da Silva enviou-lhe na correspondência uma carta particular, de comovido agradecimento.