O Marquês de Barbacena

Diamantina. Nunca guardou rancor ou se vingou das ofensas recebidas. Ainda uma prova ele deu com o Imperador abdicatário. É sabida a vileza do procedimento seguido para demitir Barbacena do ministério em 30 de setembro de 1830. Ingratidão e traição culminaram para com o admirável servidor da pátria, que acabava de salvar a Rainha de Portugal, e de solver o difícil problema do casamento imperial. Passados dous meses e meio, a vítima do imperial ofensor, perdoando as faltas de quem o agredira, lhe dirigia a admirável carta profética de aviso de 15 de dezembro.

Em 1833, a 6 de maio, e já agora mero duque de Bragança, endereçava ao Senado brasileiro uma carta de protesto sobre direitos próprios que julgava violados. Foi o documento às comissões reunidas de constituição, de diplomacia e de fazenda.

Os pontos feridos eram despesas que o ex-imperante julgava se deverem atribuir ao Tesouro, e sobre a dotação anual