O Marquês de Barbacena

da Imperatriz, que se havia suspenso por força da abdicação. Foi o marquês o relator, logrando obter para seu parecer o voto unânime das comissões. As máguas que podiam ficar das ingratidões passadas haviam calado ante o dever do juiz a deferir causa justa.

E assim procedeu sempre.

Mas a idade chegava com seu inevitável cortejo de achaques. Em 1835, já se achava o homem de Estado com 63 anos de idade e seus males se iam agravando. No Senado, onde, entretanto, não era dos mais velhos, ninguém mais do que ele desfrutava respeito, veneração e prestígio. Era um dos raros burgravios do Império. Todos lhe procuravam e pediam opinião, conselhos e pareceres. Feijó, grande amigo seu, o queria ter como auxiliar do Governo. Apelando para a recíproca amizade, conseguia obter promessa de colaboração para quando voltasse da Europa, pois não mais podia adiar a busca de alívio a seus males.