O Marquês de Barbacena

favorável em seu conjunto à posição brasileira, e pouco propenso às exigências de Lisboa. Além disso, por mais que se indagasse, não se sabia o que o governo português queria ou pensava. A única limitação quase que era não se antecipar a inação de Lisboa.

Perfeitamente amáveis, embora, nem os portugueses queriam ouvir falar em independência do Brasil, em Império; nem os austríacos queriam sugerir o que quer que fosse para aproximar os pontos de vistas opostos dos dois países dantes unidos.

E nesse jogo de disparates o esforço heroico consistia em manter em contato diplomatas que queriam ouvir e se não animavam a falar; que nada queriam enunciar e menos formular programas; que não admitiam se tocasse nas relações recíprocas dos dois países, e não permitiam se os considerassem desunidos, um deles, ou unidos os outros.

Tudo cooperava para tornar intricadíssima a tarefa dos negociadores.