Vice-Reinado de D. Luís D’Almeida Portugal, 2º Marquês do Lavradio 3º Vice-Rei do Brasil

grossas quantias da sua própria fortuna, quando o dinheiro do Estado não era suficiente para as enormes despesas necessárias.

"Como Presidente da Relação nunca votou de morte, sempre quis assistir aos summarios; não para impedir a justiça, sim para ver se tinha lugar a misericordia. Misericordia que sempre triunfou quando tinha na sua mão exaltal-a, que sempre foi ouvida, quando dependeu do seu sufragio, e sempre confiou n'ele, quando pretendeu livrar da morte as victimas da justiça."(1) Nota do Autor

A sua administração foi de tal forma honesta e desinteressada que, quando no fim de 11 anos desembarcou em Lisboa, não trazia dinheiro para gratificar os remadores do escaler Real que o foram buscar, sendo necessário que seu filho, o sexto Conde d'Avintes, lhe trouxesse a quantia suficiente tanto para esse fim como para mandar comprar, em uma loja de ourives da capital, alguns presentes de pedras do Brasil, fingindo os trouxera de além-mar para suas filhas.

Trouxe a consciência do dever cumprido, a certeza de bem ter servido o seu país, o nome honrado que legou aos seus.

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