Condessa D. Joanna Antonia de Lima, avós paternos do neófito.
Contava apenas 10 anos quando sentara praça no regimento de infantaria d'Elvas de que seu pai era coronel "e posto que fosse muito creança, o seu serviço não era de creança, pois seu pai o obrigava a fazer todo o serviço de soldado"(1) Nota do Autor : em 19 de junho de 1746 era armado cavaleiro por seu tio materno o terceiro Marquês de Gouvea e último Duque d'Aveiro D. José de Mascarenhas.
Tendo vindo para Lisboa um abade francês, homem de grande instrução recomendado por D. Luiz da Cunha a D. Manuel de Sousa para educar os filhos, lembrou-se o Principal Almeida(2) Nota do Autor, tio do jovem Conde d'Avintes, de entregar a educação do sobrinho ao dito abade.
Chegado aos 20 anos, seu pai, querendo completar-lhe a educação, mandou-o visitar as cortes de Madrid e Paris, na primeira das quais tinha próximos parentes por ser neto pelo lado materno da Condessa de Santa Cruz, D. Thereza de Moscoso, filha do Marquês d'Almazan.
Em Paris procurou conviver com os homens mais notáveis daquele tempo, aplicando-se particularmente a observar os progressos que a arte da guerra havia feito em França, e convidou alguns distintos oficiais franceses a virem a Portugal, e entre eles Mr. de Valeré que em Portugal se aplicou à construção de fortificações devendo-se-lhe o forte de La Lippe e da Graça em Elves. Mr. de Valeré foi depois tenente general e conselheiro de guerra.