- a de luva - é um boneco de cabeça de madeira, de massa ou de papelão, montado num camisolão de pano. Seu movimento é produzido pela mão: o dedo indicador introduz-se na cabeça e os dedos polegar e médio nos braços;
- a de vareta - boneco de madeira ou de outro material qualquer, articulado e movimentado por varetas;
- a de teclado - manejada por uma haste que lhe segura a cabeça. O movimento se processa por meio de teclas que orientam cordéis ligados aos braços e às pernas;
- a dobrada - montada sobre uma tábua, podendo dobrar-se em diferentes sentidos e reencontrando sua posição primitiva por meio de elásticos ou molas;
- a de haste - suspensa numa haste de metal que parte da cabeça da marionete para ir até a mão do manipulador. Pode ter fios para os braços e as pernas;
- a de fio - os fios são ligados a uma pequena construção de madeira - o controle - que permite ao manipulador movimentar o personagem(4) Nota do Autor.
Os títeres, como os homens, têm uma história. Sempre viveram juntos. É possível que o homem das cavernas, à luz das fogueiras, tenha feito movimentos com as mãos, formando bichos contra as muralhas, como gostávamos de fazer na meninice contra a parede do quarto. A origem dos fantoches, no entanto, perde-se na noite dos tempos e a sombra das mãos é apenas uma suposição, mas Platão já dizia que a nossa visão do mundo é como sombras no fundo de uma caverna.
É possível que o passo seguinte tenha sido o recorte em pedra e depois em madeira e depois em couro de figuras de gente ou de bicho projetadas contra as paredes.
Olga Obry(5) Nota do Autor conta uma lenda chinesa. No ano de 121 de nossa era o Imperador Wu Ti, da grande dinastia dos Han, teve o desgosto de perder sua dançarina predileta. Havia