Sócrates e Plutarco e sabe-se que um certo Potino dava espetáculos desse tipo no Teatro de Dionísio. As marionetes eram de haste, a maior parte em terracota.
O teatro de bonecos em Roma também tem uma origem religiosa, logo depois aceito pelo povo. As fontes de referência são escassas, mas Marco Aurélio fala de marionetes, comparando-as aos homens. Isto, apenas do ponto de vista literário porque como espetáculo ele achava que esse tipo de representações era indigno:
"Comprazer-se com a pompa do circo e com os jogos de cena é mostrar-se frívolo. Essas representações, onde tudo se expõe aos olhares do público, seja uma longa continuação de animais grandes e pequenos, sejam combates de gladiadores, têm mais interesse que a vista dum osso que se joga no meio dos cães ou o pão que se esmigalha num viveiro cheio de peixes? Não valem mais do que o espetáculo das formigas que trabalham para carrear pequenos fardos, o dos ratos que correm dum lado para o outro ou mesmo o das marionetes!"
Dividiu-se, portanto, o teatro de bonecos, em Roma: a marionete hierática, cuja forma é a da estatuária religiosa; e a marionete popular, semelhante, em tipos e assuntos, ao teatro propriamente dito, derivando-se, com certeza, de duas correntes de teatro popular: a dos atores etruscos, chamados histriões, cuja arte consistia na dança e na pantomima, propiciando o aparecimento dos saltimbancos e dos pelotiqueiros; e a das fabulae Atellanae, que devem presumivelmente aos oscos o seu aparecimento, consistindo no entrelaçamento de episódios cômicos e pantomima. Vários dos tipos das atelanas são constantes no teatro de bonecos daquele período: Pappus, o homem mau; Bucco, o fanfarrão; Dossenus, o manhoso; e principalmente Maccus, o escravo intrigante, com todas as características de Polichinelo, assemelhando-se, por outro lado, a todos os outros personagens asiáticos já examinados.
Conforme acentua George E. Duckworth(12) Nota do Autor todas estas formas de drama popular possuem muita coisa em comum: