Capitão-Mor. Em 1666, a 14 de fevereiro, até ela chegou um outro procurador do herdeiro do donatário, que tomou posse da vila e a constituiu cabeça de Capitania, isto é, sua sede, vila principal e capital, separando-a de qualquer outra a que estivesse anexa,(2) Nota do Autor mas parece que tal providência não logrou outros benefícios do que a confirmação do senhorio, uma vez que o dito procurador ali não se estabeleceu nem lhe deu Ouvidor.
Ligava-se, até então, a Vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco à de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, que tinha jurisdição até 40 léguas para o sul - e Gabriel de Lara, Ouvidor e Governador desta última, ainda em 1668, erigia na fundação de Manoel Lourenço o pelourinho, instalando ali as justiças.
Esta foi a primeira fundação estável no atual território catarinense.
Seguiu-se-lhe a de Nossa Senhora do Desterro, sobre a Ilha de Santa Catarina, situada mais ao sul. As fundações litorâneas sucediam-se, uma após outras, do centro para a periferia do domínio, facilitando o apoio, necessário à mais longínqua, a proximidade da que lhe antecedera, sem necessidade de que, numa emergência, tivesse a última de aguardar um demorado socorro do centro da expansão.
A fundação do Desterro coube a Francisco Dias Velho, vicentista de prol, "opulento em arcos, cujos índios conquistou com armas no sertão dos Patos, Rio São Francisco para o sul, até o Rio Grande", segundo Pedro Taques.
Conhecedor, como disse, da região, em 1673 teria Dias Velho partido de Santos com familiares, agregados e escravaria, com o propósito deliberado de povoar a