aguardar a chegada dos que por terra se haviam aventurado sob a chefia de Domingos de Brito e sua gente. Estes levaram de Santos à Laguna quatro meses, perdendo na empreitada nada menos de 25 escravos e, ali chegados, fizeram desembarcar da fragata os mantimentos que esta havia levado, dando assim início à fundação da póvoa de Santo Antônio dos Anjos.(4) Nota do Autor
À Laguna recolheu-se, depois da tragédia que pôs fim à vida de Dias Velho, o fundador do Desterro, um filho deste, de nome José Pires Monteiro - e enquanto esta povoação esperava o momento de ser refeita por novos povoadores, a de Brito Peixoto, sob a sua orientação, aumentava e prosperava, atirando os seus homens para o sul, na conquista do Rio Grande de São Pedro.
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Sem termos entrado em minúcias e pormenores, que de pouco interesse seriam ao presente estudo, vimos que o litoral catarinense foi ocupado pelos povoadores na segunda metade do século XVII e que as suas três povoações básicas, que serviriam de outros tantos pontos de expansão e de apoio à conquista e à fixação à terra, foram as de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, a de Nossa Senhora do Desterro e a de Santo Antônio dos Anjos da Laguna.
Seus fundadores foram todos gente originária de São Vicente e de Santos que, pela linha da costa e por mar, demandaram pontos já conhecidos e assinalados nas cartas. Nenhum deles procurou subir a muralha que