Justiniano José da Rocha (1811-1862)

E correligionário de sempre, Paulino José Soares de Sousa, suas queixas são amargas em face das dificuldades financeiras com que lutava para manter os jornais que redigia em defesa dos conservadores. E também em face da impossibilidade de ver satisfeito o ardente anelo da sua alma de jornalista, não escrever mais "periodiquinhos de polêmica estéril", mas, ainda sacrificando-se, "tentar alguma cousa de grande e estável". Vinte e cinco anos de luta na imprensa não lhe deram a satisfação desse sonho.

Le journalisme mène à tout à condition d'en sortir. E Justiniano dele nunca se afastou. Por isso não alcançou na vida pública do país os grandes cimos onde, por sua inteligência e por sua cultura, poderia ter chegado.

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