Para o Rio Grande do Sul do século XVIII, a opção metodológica está correta. Atende aos anseios da historiografia brasileira, necessitada, conforme Ciro Flamarion Cardoso, de monografias sérias e ligadas, através das fontes, ao real, que venham sepultar não só a crônica superficial como também a compilação estereotipada e estéril, baseada em fontes de segunda ordem e na indolência mental.
Além de pesquisador, Corcino é um grande colega. Nós que temos o privilégio de trabalhar a seu lado, na Universidade de Brasília, sabemos como é precioso contar com um companheiro correto, honesto e simpático. A historiografia brasileira e a vida universitária teriam a lucrar se de todos pudéssemos dizer o que dizemos, sinceramente, do professor Corcino Medeiros dos Santos.
Brasília, julho de 1984.
AMADO LUIZ CERVO