Economia e sociedade do Rio Grande do Sul: século XVIII

Isto pode ser notado comparando o rendimento das sementes de Portugal com as que foram compradas em Buenos Aires. A causa principal foi o plantio fora de tempo, além da má qualidade das sementes. A maioria dos casais nem sequer viu nascer as sementes que plantaram. A cada um dos casais se forneceram 2,5 alqueires(*)Nota do Leitor de trigo, que correspondem a cinco alqueires de Portugal. Além das sementes, receberam também os casais juntas de bois para lavrarem a terra e mais assistência necessária. Vamos aos dados

TABELA 1

PLANTAÇÃO E COLHEITA DE TRIGO NA COLÔNIA, NO ANO DE 1718

Cabeça de casal - Semeadura (alqueires) - Colheita (alqueires)

João Meireles - 2,5 - 0,75

Bernardo Carneiro - 2,5 - 0,5

José Gomes - 2,5 - 0,5

Miguel da Costa - 2,5 - 0,75

Francisco Ruiz - 2,5 - 1,0

Tomás de Macedo - 2,5 - 2,0

Francisco de Almeida - 2,5 - 2,0

TRIGO QUE COMPRARAM DE BUENOS AIRES

Capitão Plácido Álvares - 0,5 - 3,0

Capitão João Meireles - 0,75 - 5,0

Bernardo Carneiro - 1,0 - 15,5

Domingos de Siqueira - 0,5 - 20,0

Sebastião João - 1,0 - 10,5

Domingos da Silva - 0,25 - 0,75

Antônio Marques - 1,0 - 1,5

Alexandre de Magalhães - 0,5 - 1,5

Nicolau de Sousa - 0,5 - 1,5

José de Azevedo - 1,0 - 2,5

TRIGO QUE SEMEARAM OS PARTICULARES FORA DOS CASAIS

Leonel da Gama - 5,0 - 90,0

Elenir de Almeida - 4,0 - 100,0

Manuel Gomes - 2,0 - 17,0

João Luís - 2,0 - 18,0

Sargento Guerreiros - 2,0 - 4,0

Capitão Estevão - 4,0 - 60,0

Economia e sociedade do Rio Grande do Sul: século XVIII - Página 22 - Thumb Visualização
Formato
Texto