do rio Madeira no Amazonas extraíam o sal do âmago da palmeira paxiúba e lhe deitavam os grânulos na carne de seus assados e moqueados".(15) Nota do Autor
O jará, o inajá e a inflorescência do patauá "devidamente torrados" formavam suprimentos eventuais de sal.(16) Nota do Autor
Entre os Crichaná, usa-se o tuirino ou sal vegetal(17) Nota do Autor Já entre os Macu, no rio Negro, a falta de sal era suprida com os ossos fervidos e socados de vários animais que lhes serviam de alimento. Reduzidos a pó, eram misturados com pimenta.(18) Nota do Autor Essa mistura era também empregada pelos Tupinambá com o sal retido em fossos por evaporação da água do mar.(19) Nota do Autor
No alto Amazonas e no alto rio Negro, os naturais incineravam as flores da paxiúba para obtenção do sal.(20) Nota do Autor
Entre os Waurá, há um período do ano em que o chefe da aldeia sai com todas as mulheres para colher aguapé, de onde extraem o sal.(21) Nota do Autor
Os Miranha extraíam o sal do pau novo da Jukira-uva (do grupo Lecyths) ou "da espádice de flores de três a quatro pés de comprimento, de algumas palmeiras grandes — por exemplo, da paxiúba-barriguda (iriartea ventricosa) e do patauá (Denocarpus bataua) — incinerando as flores contidas na vagem antes de desabrocharem".(22) Nota do Autor Seguem-se a lixívia, a coagem e a evaporação. Os índios do Solimões também aproveitam produtos das árvores tanimbuca e gurupé.