As figuras oferecem também várias expressões como a tristeza, o sono, a energia, a dignidade, o orgulho, a dor, a alegria, etc.
Algumas cabeças se assemelham a certos animais e outras são,na realidade, reproduções de animais conhecidos.
Na cerâmica do Amazonas como na de outros povos da América se nota o abaixamento dos olhos e o levantamento dos supercílios, predominando formas geométricas do mais curioso efeito decorativo.
No estudo do ilustre cientista Gualterio Looser, sobre "Urnas funerárias de greda de tipo diaguista achadas no Chile", destacamos a urna antropomorfa do Copiapó, da coleção de Carlos da Cruz Montt, em que notamos semelhanças com a louça de Marajó.
A necrópole de Maracá, segundo o autor das Investigações sobre a archeologia brasileira, tem maiores afinidades com a dos indígenas primitivos da Guiana francesa e em particular com as necrópoles dos Aturas de que falam Humboldt e Crevaux.
Também se notam muitos traços afins entre os caracteres da cerâmica dos mound builders do Amazonas, comparados com a dos mounds do Ohio, Missouri e Arkansas, como se uma mesma cadeia etnográfica prendesse esses dois povos antigos, tão afastados um do outro.
Também são mencionadas as correlações etnológicas da Polinésia com o Novo Mundo.
No alto Amazonas existiam tribos que ignoravam os processos de execução aperfeiçoada da louça, por isso amoldavam as vasilhas à face interna de cestos de palha. Estes, depois de queimados, para cozimento das vasilhas, deixavam impressos na louça a contextura do entrelaçamento da palha. Igual costume