Pré-história brasileira - vários estudos

que a empregaram ou se aparecem simultaneamente em diferentes partes do globo.(5) Nota do Autor

É fácil verificar a possibilidade de se estudar, pelo exame da cerâmica o grau de evolução e progresso da arte de um povo, e, consequentemente, as diferentes etapas por que ele foi passando no progresso que haja atingido.

O professor Ch. Hartt, que fez notáveis estudos sobre a louça marajoara, fala da dificuldade encontrada nesse mister, pela falta de elementos para esse fim: insuficiência de coleções e escassez de outros dados imprescindíveis, que não se encontram nas obras etnológicas, principalmente em relação aos materiais e métodos empregados no fabrico.

Nem todos os povos selvagens conhecem o uso da louça, como, por exemplo, os Esquimaus, os índios setentrionais da América do Norte, o homem da "raça de Lagoa Santa", as raças dos Pampas, os naturais da Terra do Fogo, etc.(6) Nota do Autor

Múltiplas são as hipóteses sobre a origem da louça de barro.

Várias nos apresenta John Lubbock, em sua obra Prehistoric Times e não acreditamos que se possa afirmar categoricamente que o processo inicial tenha sido este ou aquele. Parece-nos indiscutível, no entanto, a evolução natural do emprego do barro até a formação do vaso simples, e daí ao apuro a que chegaram em matéria decorativa.

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