isto razão de superficialismo e muito menos de demasiada profundeza, mas um termo justo e adequado, em que a matéria possa ser devidamente apreciada pelo leitor interessado e pelo leitor curioso. Parece-me, pois, que este e outros assuntos precisam ser elucidados devidamente.
Embora não tenhamos em vista um estudo crítico e muito menos procuremos estabelecer polêmicas, não deixaremos de achar uma necessidade a realização de uma obra no estilo e na forma de La esfinge indiana, do culto prof. J. Imbelloni, em que os problemas são inicialmente apreciados sob uma unidade substancial, seguindo-se os dados imprescindíveis a uma visão de conjunto.
Aí se vê uma crítica serena ao método historicista e filológico e a reunião de um rico acervo de novos conhecimentos, de modo que, a par de numerosa e escolhida bibliografia, se estabelece o justo paralelo das questões, já enriquecidas da pesquisa pessoal e da dedução lógica dos fatos.
Infelizmente não foi para nós pródiga a colaboração que teve esse ilustre antropologista, e nem sequer nos pudemos valer de bibliotecas especializadas, que entre nós não existem. Deixando, porém, de parte o tema no seu aspecto geral, procuramos na realidade colocá-lo no seu devido lugar, no cenário brasileiro, de acordo com a sua