Pré-história brasileira - vários estudos

Augusto de Saint-Hilaire cita o achado, no sertão do Rio São Francisco, de um grande molar, atribuído a um mastodonte.

O mineralogista Eschwege, que durante algum tempo fez estudos de sua especialidade no território mineiro, cita cavernas encontradas nas proximidades de Vila Velha da Formiga, em que já haviam sido encontrados ossos de grande porte, atribuídos a homens gigantescos pelos naturais da região, e tanto este, como Saint-Hilaire, Spix e Martius, visitaram grutas calcárias em Montes Claros.

Peter W. Lund jamais pensara em seguir a ordem de estudos em que se celebrizou no mundo científico.

Theodoro Hanggaard nos informa do encontro de Lund com o norueguês P. A. Brandt, que havia deixado sua pátria em demanda do Chile, mas que mudara de resolução, em viagem, ao ter-se encontrado com parentes de Pedro Clausen, já então proprietário, em Minas Gerais, de uma pequena fazenda denominada "Porteirinha". Brandt deliberou dirigir-se ao Brasil e embrenhar-se pelo interior até alcançar Curvelo.

A essa localidade chegara Lund, quando efetuava com o botânico alemão Riedel uma viagem de estudos pelas províncias do Brasil.

Eugenio Warming nos conta que esse encontro, em pleno sertão brasileiro, ocasionou a modificação dos propósitos científicos do sábio dinamarquês, ao conhecer, pelas visitas que fez a algumas grutas calcárias, a existência de fósseis de que Clausen já fizera referência, pois se dedicava, ao que parece, comercialmente, a pesquisas de tal natureza.

O norueguês Brandt, sem que fosse um homem de ilustração possuía, no entanto, um raro pendor para o desenho, tendo nesse particular prestado grandes

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