sábios entre os quais Spix e Martius. Seguiram para Liorne de onde embarcaram a 9 de junho, aonde a fora encontrar o Marquês de Castelo-Melhor vindo do Brasil com a esquadra de S. M. F., e aonde se encontravam o Príncipe de Metternich e o Marquês de Marialva. O Grão-Duque da Toscana, cunhado de D. Leopoldina, hospedou-a pomposamente no palácio Pitti onde solenizou a sua estada com uma festa brilhantíssima depois da qual, com todas as formalidades do protocolo, entregou, em nome do Imperador da Áustria, a Princesa ao Marquês de Castelo-Melhor. D. Leopoldina embarcou-se na nau D. João VI, comboiada pela corveta S. Sebastião que conduzia o Conde de Eltzi, embaixador extraordinário do Imperador.
O Conde dos Arcos esperava encontrar-se na Corte por ocasião do casamento de seu amigo o Príncipe Dom Pedro, com a Princesa D. Leopoldina, e já antegozava os momentos em que se encontraria como Soberano, com os amigos, o primo Marialva, Castelo-Melhor e outros. Seria ele um dos melhores conselheiros do jovem casal sobre o qual iria pesar a cora do novel Império, difícil encargo que proporcionaria a Dom Marcos os mais cruéis sofrimentos, as mais amargas desilusões, as mais tristes perfídias.
Vinham agora prestar-lhes as últimas homenagens em terras baianas nomeando-o membro da Academia das Ciências de Lisboa de que já tinha notícia, vinda quase ao mesmo tempo em que a frota real chegava à Bahia trazendo a Imperial consorte. O diploma tinha data de 17 de dezembro de 1817, e iria recebê-lo no Rio de Janeiro. Vinha redigido em latim e assinado por José Bonifacio de Andrada e Silva, que