O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817

depois iria com ele participar na privança do Príncipe Dom Pedro.

Assim declarava o honroso pergaminho:

"JOANNE SEXTO

Rege Fidelissimo P. P.

Magnanimo Academia e Scientiarum Olisiponensia Mecoenate

Olisiponensis Scientiarum Academiae Decreto, communique consensione ac plausu sanciturn est: Clarissimum Virum D. MARCUS DE NORONHA, COMITEM DOS ARCOS, in Sociorum coetum et ordinem cooptari nomem ipsius in tabulas referri, ex ejus angenti doctrinaeque praestantia Academiae dignitatem et decus amplificata censeri, eum privilegiis et honoribus, quibus coeteri gaudent, utiet frui posse, ejusque rei publicum Mello hoc daritestimonium. Olisipone ex AEdibus Academicis die XVII.

Decembris anno DOMINI
MDCCC. XVIII.

(ass.) Marchio de Borba

(ass.) Josephus Bonifacius de Andrada, proposes Academ. à Secretis"

O Conde dos Arcos fazia jus àquela nomeação proposta por José Bonifacio de Andrada e Silva, irmão de Antonio Carlos em favor de quem interviera o Conde dos Arcos na Bahia durante a revolução, diante do cadafalso. Se se não revelara um cientista especializado nalgum ramo de conhecimentos humanos, era um político extraordinário, cheio de erudição

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